quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Amigo profissional (network) x Amigo pessoal por Max Gehringer

Existem cinco estágios em uma carreira:

1 - O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.

2- No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha..

Por exemplo, "José de contas a pagar."

3- No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. "José da usina tal."

4- No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: "José, Gerente da usina tal."

5- Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o José passam a se referir a ele como 'o meu amigo José, Gerente da usina tal'.
Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, 'um amigo profissional'.

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional:

* Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.

* Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.

* Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.

* Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.


É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que hoje chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional.

Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.

Amigos profissionais são necessários. Amigos de verdade, indispensáveis.

Imagine você um dia descobrir que tinha bem mais amigos do seu cargo do que da sua pessoa!

Algum dia (e esse dia chega rápido) os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores e não de profissionais.

Por isso preservem as amizades verdadeiras porque os amigos da tua posição desaparecerão, os amigos da sua pessoa permanecerão do teu lado."

Max Gehringer

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quero ser uma TV

Na sala de aula, a professora pediu aos alunos que fizessem uma redação e que nela expressassem, de alguma forma, o que gostariam que Deus fizesse por eles.

Já em casa, quando corrigia os textos dos alunos, deparou-se com uma que a deixou deveras emocionada.

Um choro sentido irrompeu sem que ela pudesse controlar.

Deixou tudo o que estava fazendo, sentou-se numa poltrona, ainda com a redação nas mãos, e ficou ali, pensativa, entre lágrimas.

O marido percebeu que alguma coisa estava errada, e entrou no escritório onde ela estava:

O que aconteceu, querida?

Ela, sem conseguir falar direito, passou a ele a redação e disse:

Lê... A redação é de um aluno meu.

O marido segurou a folha de papel e começou a ler:

Senhor, nesta noite, peço-te algo especial: transforma-me numa televisão.

Quero ocupar o espaço dela. Viver como a televisão da minha casa vive. Ter um espaço especial para mim e reunir a família ao meu redor.

Quero ser levado a sério quando falar. Ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções e perguntas.

Senhor, quero receber a mesma atenção que ela quando não funciona, quando está com algum problema.

Ter a companhia de meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.

Que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, ao invés de me ignorar.

E ainda, que meus irmãos briguem para poderem estar comigo.

Quero sentir que minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para estar comigo.

Por fim, que eu possa divertir a todos.

Senhor, não te peço muito. Só te peço que me deixes viver intensamente como qualquer televisão vive!

Quando o marido terminou a leitura, estava incomodado.

Meu Deus, coitado desse menino! Que pais ele tem! ? disse ele virando-se para a esposa.

A professora olhou bem nos olhos do marido e depois baixou-os, dizendo num sussurro:

Esta redação é do nosso filho...

* * *

Há tantas coisas que o mundo moderno nos oferece! Tantas opções para tudo, que ainda parecemos deslumbrados com esta realidade, como crianças ao adentrar numa imensa loja de brinquedos.

São tantas informações disponíveis, tantas distrações, tanto entretenimento ao nosso dispor...

Mas será que não estamos deixando de lado o mais importante? Será que sabemos o que é mais importante, o que procurar na vida?

Mediante esta constatação, será que a família não está sendo deixada em segundo plano?

Será que os relacionamentos não estão sendo vividos numa certa superficialidade confortável?

É tempo de pensar em tudo isso.

Não troquemos a brincadeira com um filho por um jornal televisivo. Não troquemos momentos de conversa amiga com os familiares por um capítulo de novela.

Aquele Reality Show não é mais importante do que o telefonema ao amigo, perguntando se está bem.

A vida em família é o grande alicerce da felicidade de todos nós. O resto é acessório. O resto... é resto.

Filhos são do mundo (José Saramago)

Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até
de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.
Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto
aquele bebê que um dia levamos na barriga. E a maioria de nós pais
acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem
escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios
sofrem pelas escolhas que recomendamos.

Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de
como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores
defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter
coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém
pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da
incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.

Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo! Então,
de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito
aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um
tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica,
sociológica, psicológica e emocionalmente.

E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam
retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice? Pensar assim é
entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo!

Volto para casa ao fim do plantão, início de férias, mais tempo para os
fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não
fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu
coração já é deles.
Santo anjo do Senhor...

É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar e
aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que
mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!!


"A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver "

José Saramago

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Viver ou Juntar dinheiro? (Max Gehringer)

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A Flor da honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país,
estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se
achasse digna de sua proposta.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de
profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à
celebração, e indagou incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a
escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe,
isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais
belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente,
o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.

Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor....

Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao
palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos
na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada
uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.

Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.

Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da
honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
....................................

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Menestrel - W. Shakespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança.
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la
por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por
isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o
que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

domingo, 24 de outubro de 2010

Nunca tome decisões precipitadas!

Nunca tome decisões precipitadas


Existiu um lenhador que acordava todos os dias às seis da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha. Só parava tarde da noite.

Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses, e também uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador saía para trabalhar e deixava a raposa tomando conta de seu filho. Todas as noites, ao retomar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos alertavam o lenhador a toda hora. Diziam que a raposa era, afinal, um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome certamente iria comer a criança.

O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que tudo isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga, jamais faria uma coisa dessas. Os vizinhos insistiam: - Lenhador, abra os olhos! A raposa um dia ainda vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!

Um dia, muito exausto do trabalho e já cansado de tantos comentários, o lenhador chegou em casa e deu com a raposa sorrindo como sempre, mas desta vez com a boca toda ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça do animal. Ao entrar, desesperado, no quarto do filho, encontrou a criança no berço dormindo tranqüilamente e, ao lado da caminha, uma cobra morta.

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.



Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito; siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar. E, principalmente, nunca tome decisões precipitadas
 
(autor desconhecido)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Experimento do socialismo

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava:
ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.
O professor então disse: Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam “justas”.
Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos que eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas.
Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos..
Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das  reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.
No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa !!!
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.
"Não é nivelando por baixo que se constrói uma grande nação ."
"Para que o mal prevaleça, basta que o bem cruze os braços"

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Café da manhã

Sou mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei a minha faculdade.
A última aula que assisti foi de sociologia....
O professor dava as aulas de uma maneira inspiradora, de uma maneira que eu gostaria que todos os seres humanos também pudessem ser.
O último projeto do curso era simplesmente chamado "Sorrir"...
A classe foi orientada a sair e sorrir para três estranhos e documentar suas reações...
Sou uma pessoa bastante amigável e normalmente sorrio para todos e digo oi de qualquer forma. Então, achei que isto seria muito tranquilo para mim...
Após o trabalho ser passado para nós, fui com meu marido e o mais novo de meus filhos numa manhã fria de Março ao McDonald's.
Foi apenas uma maneira de passarmos um tempo agradável com o nosso filho...
Estávamos esperando na fila para sermos atendidos, quando de repente todos a nosso redor começaram a ir para trás, e então o meu marido também fez o mesmo...
Não me movi um centímetro... Um sentimento arrebatador de pânico tomou conta de mim, e me virei para ver a razão pela qual todos se afastaram...
Quando me virei, senti um cheiro muito forte de uma pessoa que não toma banho há muitos dias, e lá estava na fila dois pobres sem-teto.
Quando eu olhei ao pobre coitado, próximo a mim, ele estava "sorrindo"...
Seus olhos azuis estavam cheios da Luz de Deus, pois ele estava buscando apenas aceitação...
Ele disse, "Bom dia!", enquanto contava as poucas moedas que ele tinha amealhado...
O segundo homem tremia suas mãos, e ficou atrás de seu amigo... Eu percebi que o segundo homem tinha problemas mentais e o senhor de olhos azuis era sua salvação..
Eu segurei minhas lágrimas, enquanto estava lá, parada, olhando para os dois...
A jovem mulher no balcão perguntou-os o que eles queriam...
Ele disse, "Café já está bom, por favor...", pois era tudo o que eles podiam comprar com as poucas moedas que possuiam... (Se eles quisessem apenas se sentar no restaurante para se esquentar naquela fria manhã de março, deveriam comprar algo. Ele apenas queria se esquentar)...
Então eu realmente sucumbi àquele momento, quase abraçando o pequeno senhor de olhos azuis...
Foi aí que notei que todos os olhos no restaurante estavam sobre mim, julgando cada pequena ação minha...
Eu sorri e pedi à moça no balcão que me desse mais duas refeições de café da manhã em uma bandeja separada...
Então, olhei em volta e vi a mesa em que os dois homens se sentaram para descansar... Coloquei a bandeja na mesa e coloquei minha mão sobre a mão do senhor de olhos azuis...
Ele olhou para mim, com lágrimas nos olhos e me disse, "Obrigado!!"
Eu me inclinei, acariciei sua mão e disse "Não fui eu quem fiz isto por você, Deus está aqui trabalhando através de mim para dar a você esperança!!"
Comecei a chorar enquanto me afastava deles para sentar com meu marido e meu filho... Quando eu me sentei, meu marido sorriu para mim e me disse, "Esta é a razão pela qual Deus me deu você, querida, para que eu pudesse ter esperança!!"...
Seguramos nossas mãos por um momento, e sabíamos que pudemos dar aos outros hoje algo pois Deus nos tem dado muito.....
Nós não vamos muito à Igreja, porém acreditamos em Deus...
Aquele dia, me foi mostrada a Luz do Doce Amor de Deus...
Retornei à aula na faculdade, na última noite de aula, com esta história em minhas mãos.
Eu entreguei "meu projeto" ao professor e ele o leu...
E então, ele me perguntou: "Posso dividir isto com a classe?"
Eu consenti enquanto ele chamava a atenção da classe para o assunto...
Ele começou a ler o projeto para a classe e aí percebi que como seres humanos e como partes de Deus nós dividimos esta necessidade de curarmos pessoas e de sermos curados...
Do meu jeito, eu consegui tocar algumas pessoas no McDonald's, meu filho e o professor, e cada alma que dividia a classe comigo na última noite que passei como estudante universitária...
Eu me graduei com uma das maiores lições que certamente aprenderei:

Os três crivos

Certa feita, um homem esbaforido achegou-se ao grande filósofo e sussurou-lhe aos ouvidos:
- Escuta, Sócrates... Na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular...
- Espera!... - ajuntou o sábio prudente.
- Já passaste o que vais me dizer pelos 3 crivos?
- Três crivos? - perguntou o visitante, espantado.
- Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por eles.
O primeiro é o crivo da verdade. Guardas certeza, quanto àquilo que pretendes comunicar?
- Bem, - ponderou o interlocutor, - assegurar mesmo, não posso... Mas ouvi dizer... então...
- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade.
Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar?
Hesitando, o homem replicou:
- Isso não, muito pelo contrário...
- Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade e
notemos o proveito do que tanto te aflige.
- Útil!... aduziu o visitante ainda agitado. - Útil não é...
- Bem - rematou o filósofo num sorriso, - se o que tens a confiar não é verdade, nem bom e nem útil,
esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que nada valem casos sem edificação para nós!...

´ Mensagem extraída do livro "Mensagem de Saúde Espiritual" de Wilson Garcia e diversos autores. Editora EME.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O Homem e sua essência

"Homem e animais são constituídos por uma dimensão biológica,


uma dimensão psicológica e uma dimensão social, contudo, o

homem se difere deles porque faz parte de seu ser a dimensão

noética. Em nenhum momento o homem deixa as demais dimensões,

mas a essência de sua existência está na dimensão espiritual.

Assim, a existência propriamente humana é existência espiritual.

Neste sentido, a dimensão noética é considerada superior às

demais, sendo também mais compreensiva porque inclui as

dimensões inferiores, sem negá-las - o que garante a totalidade

do homem".
Autoria não informada

quinta-feira, 11 de março de 2010

Tirando a tampa

"Qual a principal lição que você aprendeu em relação a liderar pessoas?"
Foi uma das perguntas que recebi de um grupo de jovens executivos, todos em posição de liderança de equipes, após uma de minhas palestras.

Respondi na lata:

- Tire a tampa.

E então contei a história de um vizinho, também jovem executivo, que sempre conversava comigo nos finais de semana. O rapaz começou na empresa como estagiário e durante um bom tempo passou por várias áreas, sempre em torno da função que queria desempenhar no futuro: engenharia. Até que foi promovido para gerente. E estacionou. Era figura apagada, sempre calado nas reuniões, o tipo de pessoa que, se não aparecer na festa, ninguém nota...

Já o chefe do rapaz era aquele tipo de sujeito "opiniático", que tem resposta pra tudo. Suas frases sempre começavam com um "não". Depois vinham as explicações, a maioria justificando a razão para não fazer algo acontecer. Ou então dizendo que aquilo já havia sido feito em tal lugar, que ele participara do processo e que estava tudo sob controle. E ai de quem discordasse... Debaixo dessa figura, meu jovem amigo permanecia apagado. Até que um dia...

Uma das fábricas da empresa estava em dificuldades e precisava de alguém treinado para gerenciá-la . Meu jovem amigo foi designado. Mudou de escritório. De cidade. E de chefe. E da noite para o dia começou a mostrar brilho nos olhos. Energia. Vontade de fazer acontecer. Pegou um pepino gigantesco que descascou aos poucos, trombando aqui, quebrando a cara ali, acertando acolá, como em todo processo de aprendizado. E deu certo. Até que um dia ele foi promovido a gerente geral da operação.

O garoto apagado havia se transformado numa estrela brilhante. Dava gosto falar com ele. Curioso, tentei encontrar a razão para uma mudança tão forte e repentina. E não deu outra... O novo chefe do rapaz, como o antigo, era opiniático. De personalidade forte. Com resposta pra tudo... Mas diferente do anterior, tirou a tampa. Ou melhor, jamais serviu como tampa.

Nunca ficou sentado sobre os talentos de seus colaboradores, micro controlando. Sempre serviu como chama, fervendo as pessoas que - sem tampa - transbordavam...

Essa figura - tirar a tampa - virou uma espécie de mantra em minha vida: "tire a tampa...tire a tampa...tire a tampa"...

Passei a aplicar também em minha casa, com meus filhos. Tirando a tampa. Ampliando seus limites. Dando-lhes responsabilidade. Deixando que transbordem.

Vão cair, é claro. Vão se queimar. Vão escorregar... Mas existe outra forma mais eficiente de aprender?

Líderes que agem como tampas costumam permanecer por 20, 30, 40 anos nas empresas. Elas gostam de gente assim. Essas pessoas acham que agindo como tampas, estão protegendo seus comandados. E estão certas, tampas servem para proteger. Mas também para conter, impedir que o conteúdo saia.

Meus jovens interlocutores ouviram atentos, saboreando cada palavra que eu dizia. Depois despediram-se pensativos. Eu sabia o que se passava em suas jovens cabeças.

Eles estavam se perguntando...

- Sou fogo ou tampa?





Luciano Pires

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Abrindo espaço para ser feliz!

Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado...

Mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes...
Espaço esse indispensável para recriar a vida.
“Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora para então beber o vinho”.
Existe um provérbio que diz:
Limpe a sua vida....
Comece pelas gavetas, armários...
Até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em seu coração.
O passado serve como lição, como experiência, como referencia.
Serve para ser relembrado e não revivido...
Use as experiências do passado no presente, para construir o seu futuro!

Desconhecemos o autor do texto.