sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Não tem preço!

A nota é internacional e diz, mais ou menos assim: Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.



Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.


A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.


A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.


A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.


Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.


Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.


Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?


Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?


Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?


Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.


E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.


Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.


Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.


A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.


A criança que corre espontaneamente ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.


O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria... E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.






Willian Hazlitt

O FUTURO JÁ COMEÇOU

Num futuro próximo – e há quem diga que já é hoje – o maior diferencial e uma organização será seus próprios profissionais. Investir na gestão de pessoas passa a ser, portanto, imprescindível para a empresa que deseja estar preparada para o futuro.




Mas como fazer isso? Ter uma política eficaz de gestão de pessoas passa por conhecer o indivíduo e a equipe, mobilizar os profissionais, motivá-los, investir neles, incentivar seu desenvolvimento, comunicar-se com eles e fazer com que desempenhem bem o seu trabalho.



Além disso, a empresa deve prover condições para cada colaborador articular seu projeto profissional com os próprios objetivos institucionais. Embora tudo isso pareça óbvio, muitos gestores costumam mergulhar apenas no trabalho em si e esquecem que, por trás dele, estão as pessoas – o bem mais precioso de qualquer instituição.



Fonte: Minuto Ágilis

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Lição da pulgas. (sobre mudanças, muito interessante a leitura)

Em um dia qualquer as duas amigas pulgas estavam conversando e uma disse para a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar.

- E daí? – questionou a amiga com curiosidade.

- Daí que a nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas no mundo: moscas voam.

Depois de muito divagarem tomaram a decisão de aprender a voar. A primeira ação foi contratar uma mosca como consultora e a conselho dela entraram num programa intensivo e pouco tempo depois saíram voando.

Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

- Sabe? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro. Portanto, o nosso tempo de reação é menor do que a velocidade da coçada dele. Temos que aprender a fazer como as abelhas, que sugam e levantam vôo rapidamente.

Mais uma vez recorreram a uma consultoria e contrataram o serviço de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. Porque, como a primeira pulga explicou:

- Nossa bolsa para armazenar sangue é muito pequena, por isso temos que ficar sugando por muito tempo.
Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando adequadamente. Temos que aprender com os pernilongos como é que eles conseguem se alimentar com mais rapidez.

E um experto pernilongo que se dizia o máximo lhes prestou uma consultoria sobre como incrementar o tamanho do abdômen. E as duas pulgas ficaram felizes.

Mas esta felicidade durou apenas uns poucos minutos.

Como tinham ficado muito maiores, sua aproximação era facilmente percebida pelo cachorro. E elas começaram a ser espantadas antes mesmo de conseguir pousar...

Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha dos velhos tempos:

- Ué, o que aconteceu com vocês? Vocês estão enormes! Fizeram plástica?

- Pois é, nós agora somos pulgas adaptadas aos grandes desafios do século XXI. Voamos ao invés de saltar, picamos rapidamente e podemos armazenar muito mais alimento.

- E por que é que vocês estão com essa cara de subnutridas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sacudida.

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as duas pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma consultoria?

- E quem disse que eu não tenho uma? Contratei uma lesma como consultora.

- Hã? – exclamaram elas - o que lesmas têm a ver com pulgas?

- Tudo. Eu tinha o mesmo problema de vocês. Mas ao invés de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse bem a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela ficou ali três dias, quietinha, só observando o cachorro, tomando notas e pensando. E então a lesma me deu o diagnóstico da consultoria dizendo:

- Você não precisa fazer nada radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, uma “grande mudança” é apenas uma simples questão de reposicionamento.

- E isso quer dizer o quê? – questionaram ambas.

- Vocês querem saber o que a lesma me sugeriu fazer?

- Isso – responderam com interesse.

- Simples – disse a pulguinha com convicção – ela me aconselhou a sentar no cocuruto do cachorro.

- Não entendi o porquê? – interveio uma das pulgonas.

- Lá é o único lugar onde ele não consegue alcançar com a pata".


Concluindo.. sobreviver, desabrochar, inovar, mostrar excelência e liderança nesta nova realidade nos exigirão ir além da eficácia e ir além da eficácia não significa passar a borracha e começar tudo de novo.

domingo, 8 de novembro de 2009

Deixe o barro secar!

Certa vez uma menina chamada Aninha, ganhou um brinquedo no dia do seu aniversário.


Na manhã seguinte, uma amiguinha chamada Joaninha, foi até sua casa para fazer-lhe companhia e brincar.

Mas Aninha não podia ficar com a amiga, pois tinha que sair com a mãe.

A amiga pediu que a menina a deixasse ficar brincando com seu brinquedo novo até que ela voltasse.

Aninha não gostou muito da idéia, mas por insistência da mãe, acabou concordando.

Quando retornou para casa, a Joaninha já não estava lá e tinha deixado o brinquedo fora da caixa, todo espalhado

e quebrado.

Ela ficou muito brava e queria ir até a casa da Joana para brigar no mesmo instante.

Mas a mãe ponderou:

- Você se lembra daquela vez que um carro jogou lama no seu sapato?

Ao chegar em casa você queria limpar imediatamente aquela sujeira, mas sua avó Maria não deixou.

Ela falou que você deveria primeiro deixar o barro secar. Depois, ficaria mais fácil limpar... E a mãe prosseguiu dizendo:

- Com a raiva é a mesma coisa. Deixe a raiva secar primeiro, depois ficará bem mais fácil resolver tudo.

Mais tarde, a campainha tocou:

Era a Joana trazendo um brinquedo novo.

Disse que não tinha sido culpa dela, e sim de um menino invejoso o Ricardo que, por maldade, havia quebrado o

brinquedo quando ela brincava com ele no jardim.

E a menina respondeu:

- Não faz mal, minha raiva já secou!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Existem cinco estágios em uma carreira. (Max Gehringer)

O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.


No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha.. Por exemplo, "José" de contas a pagar.

No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. José da usina tal.

No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: José, Gerente da usina tal.

Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o José passam a se referir a ele como 'o meu amigo José, Gerente da usina tal'.

Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, em 'amigo profissional'.

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.

Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.

Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.

Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.

Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.

É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional.

Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.

Amigos profissionais são necessários.

Amigos de verdade, indispensáveis.

Imagine você um dia descobrir que tinha bem mais amigos do seu cargo do que da sua pessoa!

Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.

Por isso preservem as amizades verdadeiras porque os amigos da tua posição desaparecerão, os amigos da sua pessoa permanecerão do teu lado.